Uma aventura pela ilha pirata em Mark of the Deep | Review
Um lançamento que divide opiniões
Mark of the Deep trata-se de um jogo exclusivamente single-player, que coloca o jogador interpretando Rookie, um aventureiro que acorda perdido em uma ilha pirata e tem o objetivo de explorá-la e descobrir seus segredos, utilizando de habilidades, equipamentos e alta mobilidade.
Explorando a história e jogabilidade
A história de Mark of the Deep é ambientada em uma ilha perdida onde você, como Rookie, busca resolver os enigmas de uma ilha pirata, cheia de desafios e inimigos variados. O que poderia ser uma trama simples de exploração se torna uma jornada de descoberta e tensão, enquanto você explora e melhora seu personagem.
A narrativa é consideravelmente bem construída e, ao longo do jogo, revela detalhes de forma gradual, o que mantém a curiosidade do jogador sempre aguçada.
O ritmo da história é bem lento e as primeiras horas de jogo são bem paradas, o que por um lado não te sobrecarrega com informações logo de cara e vai te dando pedaços do enredo conforme você avança, o que por outro lado o torna entediante de início.
O combate mediano, porém interessante
O combate do jogo tem sua qualidade um pouco discutível, a sua simplicidade é tanto um ponto positivo quanto negativo, temos basicamente uma mecânica de dodge e ataques básicos e algumas habilidades, nesse contexto, essa simplicidade mencionada peca bastante, principalmente pelo fato de Rookie ter apenas um anzol no começo do jogo.
As lutas contra chefes, principalmente, são um pouco estranhas, muito se dá pelo fato de que não há barras de vida nos inimigos, o que deixa as lutas com a sensação de infinitas e sem aquele feedback de força do personagem.
Um dos maiores destaques de Mark of the Deep está na sua parte visual, o jogo é bem bonito para o tamanho do projeto, capturando de forma impressionante a sensação de estar em um mundo misterioso.
Cada nova área tem sua própria identidade visual, desde cavernas escuras e até vilarejos abandonadas, o jogo faz questão de que o jogador sinta que está realmente explorando uma ilha pirata. O design de criaturas marinhas também é um ponto forte, com seres alienígenas e misteriosos que habitam as profundezas, além de criaturas enormes e ameaçadoras que mantêm a tensão lá em cima.
Uma oportunidade para correções
Jogar Mark of the Deep foi uma boa experiência, o dinamismo para montar uma build personalizada e o combate no geral deixam o jogo consideravelmente divertido de se jogar, apesar de suas limitações. Como mencionei anteriormente, a simplicidade é uma faca de dois gumes e precisa de um pouco mais de capricho, principalmente em um projeto que abertamente se declara inspirado em Metroidvania, outro detalhe também importante são os gráficos, que apesar de bonitos, sinceramente não são nada demais.
O jogo, em geral, é tranquilo de se jogar, fora o fator de não haver barras de vida dos personagens e em termos mecânicos, possui alguns tutoriais pertinentes, porém o conjunto geral da experiência é apenas ok e possui um potencial muito grande, a ambientação da ilha e os cenários paralelos são legais e até bem-feitos, de qualquer forma, o jogo pode ser melhor balanceado, para abranger diversos públicos.
O jogo é localizado em diversas línguas, e possui dublagem, inclusive em português brasileiro, que também tem seus pontos negativos, como a sensação de amadorismo.
A trilha sonora também merece menção honrosa. As melodias são suaves e atmosféricas, funcionando como um complemento perfeito para a sensação de solitude e mistério que permeia o jogo. Os sons do ambiente contribuem para o clima de tensão, como se algo inesperado estivesse sempre à espreita.
A performance do jogo é boa, já que possui uma boa otimização e não é tão demandante dos recursos do sistema, apesar dos defeitos gráficos é um jogo que consegue trazer um ar de modernidade.
Um projeto que merece uma chance
Minha experiência pessoal com Mark of the Deep foi boa na maioria dos aspectos, sendo a ambientação e o combate seus pontos de maior destaque na minha jogatina. Claro que ainda há pontos a serem otimizados e polidos, mas já é um jogo bem divertido que é muito fácil emendar horas e horas a fio. De qualquer maneira, o conjunto do jogo me algumas horas de diversão.
O mapeamento das teclas é bem intuitivo, é fácil de pegar o jeito e cumpre bem sua função, principalmente jogando com controle, o áudio do jogo é muito bom e conta com uma trilha sonora bem temática e bem trabalhada, no geral, é um jogo que eu ainda não recomendaria, possui o seu charme, é verdade, mas ainda precisa de bastante polimento e implementos na jogabilidade.
O jogo oferece uma boa qualidade de vida, com uma interface completa, além de boas configurações e opções de customização de controles, gráficos e áudio.
Para essa review, o jogo foi experienciado no PC, utilizando a plataforma Steam. Agradeço à Mad Mimic pela concessão da chave de acesso.
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Nota
Sobre o jogo
Mark of the Deep
- Data de lançamento: 31 de dezembro de 2024
- Desenvolvedora(s):
- Publicadora(s):
- Modo(s) de Jogo:
- Plataforma(s): PC (Microsoft Windows)
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