The Last of Us Part II Remastered deveria ser ainda mais | Review
há 1 ano - JayPi
Curtido por 0 pessoa(s)
Em meio ao turbilhão de críticas desde o seu anúncio, The Last of Us Part II Remastered chegou exclusivamente para PS5 em 19 de janeiro e tem a árdua missão de justificar o seu lançamento por parte do estúdio Naughty Dog, contabilizando mais versões da franquia do que jogos em si. Trazendo como grande novidade o Modo Sem Volta e alguns “temperos adicionais” para o que já é incrível, será que isso é o suficiente para que você invista seu rico dinheiro na conta de Joel, Ellie, Abby e grande elenco?
O mesmo turbilhão de emoções
Por tratar-se da versão remasterizada de um dos jogos mais aclamados de 2020, inclusive, ganhando o grande prêmio do The Game Awards daquele ano, nessa análise vou trazer mais detalhes das novidades implementadas pelo estúdio Naughty Dog, mas sem antes deixar de escrever um breve resumo dos eventos vividos pelos personagens controlados do primeiro jogo.
A jornada de The Last of Us Part II acontece cinco anos após os acontecimentos do primeiro game, no qual temos um vislumbre de uma vida normal e pacata para Joel e Ellie, que estão alocados em Jackson, estado do Wyoming. Mas após uma série de revelações gerando uma forte tensão entre a dupla e acontecimentos, somos apresentados ao grupo localizado em Washington, liderado por Abby. Essa que está em busca de vingança, mas ninguém sabe exatamente o porquê de tanto ódio no coração e violência extrema.

Após vivenciarmos um dos momentos mais impactantes e inesperados de qualquer franquia de jogos eletrônicos logo no início da aventura, começa uma busca implacável por justiça, vingança e respostas. Mas o que deixa a jornada ainda mais surpreendente, é quando jogamos com Abby e entendemos seu lado da trama e suas motivações. Quem está certo e quem está errado?
Cercada de reviravoltas e muitas mortes trágicas, a vida de todos os envolvidos muda drasticamente e uma explicação por tantas interrogações ao longo do percurso torna-se algo implacável para nós, jogadores. É difícil largar o controle quando o game é iniciado.
A história de The Last of Us Part II é capaz de fazer com que tudo o que você acreditava seja posto à prova, como quem está do lado certo, se existe lado certo, qual o limite da vingança, entre outras questões delicadas.
O que era belo ficou ainda mais
Não há como negar que os gráficos de The Last of Us Part II Remastered estão ainda mais impressionantes, especialmente pelo recurso de resolução 4K, fazendo com que a iluminação seja refinada e as texturas estejam mais caprichadas.
Vale ressaltar que não estamos falando de uma versão remake, como foi o caso de The Last of Us Part I, mas mesmo assim é muito nítido como que o visual do jogo melhorou consideravelmente, o que faz com mais detalhes sejam notados e sejam mais perceptíveis.
The Last of Us Part II Remastered pode ser jogado no Modo Fidelidade (30 FPS em resolução 4K nativa), ou Modo Desempenho (60 FPS em resolução 4K com upscalling), ambos com boas performances, justificando o uso da palavra “Remastered” no título.

Chama a atenção como que houve uma melhora significativa na expressão facial dos personagens, o que considerando o fato que quanto mais eles esboçam seus sentimentos de forma convincente, melhor é a imersão para o mundo do jogo. Claro que não estamos falando de cut scenes em performances live action, mas é de tirar o chapéu para a Naughty Dog nesse quesito.
Considerando a grandiosidade do jogo original e o que é apresentado na nova versão, pode-se dizer que o resultado visualmente é satisfatório. Vamos combinar que o trabalho a ser feito em uma remasterização também não é nenhum milagre.
O ineditismo em voga
The Last of Us Part II Remastered conta com uma série de conteúdos extras como vídeos de bastidores e mídias promocionais do game, além de um podcast oficial. Sem dúvida que é um material imperdível para os fãs da série.
Não só isso, mas existe um divertidíssimo modo inédito para que você possa tanto tocar violão como banjo de forma livre e espontânea, criando suas próprias melodias e porque não se arriscando a tocar algumas de suas músicas preferidas. Confesso que já perdi algumas horas tentando tocar Breathe, do Pink Floyd.
A Naughty Dog também resolveu entrar na onda de presentear os jogadores que avançam na história principal do game com moedas que podem ser trocadas por itens cosméticos, como artes conceituais e skins para o Modo Sem Volta, no qual falaremos com mais detalhes em breve.

Uma das adições mais legais para a nova versão do jogo é a inclusão de fases que ficaram de fora do título original. São níveis não terminados, mas que explicam um pouco mais sobre alguns aspectos do jogo, como a relação de Ellie com os moradores de Jackson, por exemplo. Sem entrar muito em detalhes, o primeiro nível gira em torno da comunidade de Jackson, o segundo aborda os esgotos de Seattle, e por fim, o terceiro é focado em apresentar uma caçada a um javali.
Apesar das fases estarem visivelmente incompletas e até mesmo portando problemas como falta de áudio e até mesmo animações em alguns trechos, acrescentam muito para os fãs mais sedentos por explicações da história.
A grande novidade
A cereja do bolo de The Last of Us Part II Remastered é o modo Sem Volta, que funciona como um verdadeiro roguelike, no qual você deve derrotar hordas de inimigos e enquanto não é vencido, permanece com os itens coletados.
Vale ressaltar que o modo não apresenta nenhum viés narrativo, então se você espera ficar ainda mais envolvido com a história do jogo, pode ficar decepcionado. Ele é focado para os amantes do combate, o que pode ser considerado até um pedido de desculpas para o cancelamento do tão esperado modo multiplayer.
Pelo fato dos níveis serem gerados de forma procedural, é impossível prever quais inimigos poderão surgir, trazendo bastante dificuldade conforme as hordas são iniciadas. Em contrapartida, a cada vitória você recebe novas armas, desbloqueio de personagens e muito mais.
Se você está acostumado com jogos no estilo roguelike, sabe que sentimentos são colocados à flor da pele, pois nada pior do que remar e remar, mas acabar perdendo tudo após uma longa e drástica batalha contra um chefe.
Não dá para negar que é muito divertido jogar com personagens da história e controlá-los em um modo de matança sem fim. E isso é algo que faz com que o modo seja bastante jogado para que mais rostos conhecidos possam ser selecionados.

O conteúdo justifica o remaster?
Para os fãs mais aficionados da série, sem dúvidas que a remasterização é muito bem-vinda, especialmente por trazer bastidores de desenvolvimento do jogo, comentários dos criadores à respeito de determinadas tomadas de decisões, o novo modo do game, etc. Não só isso, mas pelo fato de ser possível apenas fazer um update para a versão remaster por um preço que considero justo, fica mais agradável ainda de possuir o título na coleção.
Por outro lado, para jogadores mais casuais, não acredito que o investimento valha a pena, já que se trata exatamente do mesmo jogo, sem nenhum tipo de adição significativa com relação ao contexto da jornada dos personagens. Mas não tem como negar que é sempre um prazer jogar a franquia The Last of Us.
Não posso deixar de comentar sobre o uso do dual sense, que conta com gatilho adaptável e outras sensibilidades, especialmente em terrenos com muitas irregularidades. A temsão paira no ar para não ser descoberto.
Agora, quem define se o investimento vale, é você, querido leitor? O quanto você é fã da série?
The Last of Us Part II Remastered foi jogado no PS5.
Por tratar-se da versão remasterizada de um dos jogos mais aclamados de 2020, inclusive, ganhando o grande prêmio do The Game Awards daquele ano, nessa análise vou trazer mais detalhes das novidades implementadas pelo estúdio Naughty Dog, mas sem antes deixar de escrever um breve resumo dos eventos vividos pelos personagens controlados do primeiro jogo.
A jornada de The Last of Us Part II acontece cinco anos após os acontecimentos do primeiro game, no qual temos um vislumbre de uma vida normal e pacata para Joel e Ellie, que estão alocados em Jackson, estado do Wyoming. Mas após uma série de revelações gerando uma forte tensão entre a dupla e acontecimentos, somos apresentados ao grupo localizado em Washington, liderado por Abby. Essa que está em busca de vingança, mas ninguém sabe exatamente o porquê de tanto ódio no coração e violência extrema.

Após vivenciarmos um dos momentos mais impactantes e inesperados de qualquer franquia de jogos eletrônicos logo no início da aventura, começa uma busca implacável por justiça, vingança e respostas. Mas o que deixa a jornada ainda mais surpreendente, é quando jogamos com Abby e entendemos seu lado da trama e suas motivações. Quem está certo e quem está errado?
Cercada de reviravoltas e muitas mortes trágicas, a vida de todos os envolvidos muda drasticamente e uma explicação por tantas interrogações ao longo do percurso torna-se algo implacável para nós, jogadores. É difícil largar o controle quando o game é iniciado.
A história de The Last of Us Part II é capaz de fazer com que tudo o que você acreditava seja posto à prova, como quem está do lado certo, se existe lado certo, qual o limite da vingança, entre outras questões delicadas.
O que era belo ficou ainda mais
Não há como negar que os gráficos de The Last of Us Part II Remastered estão ainda mais impressionantes, especialmente pelo recurso de resolução 4K, fazendo com que a iluminação seja refinada e as texturas estejam mais caprichadas.
Vale ressaltar que não estamos falando de uma versão remake, como foi o caso de The Last of Us Part I, mas mesmo assim é muito nítido como que o visual do jogo melhorou consideravelmente, o que faz com mais detalhes sejam notados e sejam mais perceptíveis.
The Last of Us Part II Remastered pode ser jogado no Modo Fidelidade (30 FPS em resolução 4K nativa), ou Modo Desempenho (60 FPS em resolução 4K com upscalling), ambos com boas performances, justificando o uso da palavra “Remastered” no título.

Chama a atenção como que houve uma melhora significativa na expressão facial dos personagens, o que considerando o fato que quanto mais eles esboçam seus sentimentos de forma convincente, melhor é a imersão para o mundo do jogo. Claro que não estamos falando de cut scenes em performances live action, mas é de tirar o chapéu para a Naughty Dog nesse quesito.
Considerando a grandiosidade do jogo original e o que é apresentado na nova versão, pode-se dizer que o resultado visualmente é satisfatório. Vamos combinar que o trabalho a ser feito em uma remasterização também não é nenhum milagre.
O ineditismo em voga
The Last of Us Part II Remastered conta com uma série de conteúdos extras como vídeos de bastidores e mídias promocionais do game, além de um podcast oficial. Sem dúvida que é um material imperdível para os fãs da série.
Não só isso, mas existe um divertidíssimo modo inédito para que você possa tanto tocar violão como banjo de forma livre e espontânea, criando suas próprias melodias e porque não se arriscando a tocar algumas de suas músicas preferidas. Confesso que já perdi algumas horas tentando tocar Breathe, do Pink Floyd.
A Naughty Dog também resolveu entrar na onda de presentear os jogadores que avançam na história principal do game com moedas que podem ser trocadas por itens cosméticos, como artes conceituais e skins para o Modo Sem Volta, no qual falaremos com mais detalhes em breve.

Uma das adições mais legais para a nova versão do jogo é a inclusão de fases que ficaram de fora do título original. São níveis não terminados, mas que explicam um pouco mais sobre alguns aspectos do jogo, como a relação de Ellie com os moradores de Jackson, por exemplo. Sem entrar muito em detalhes, o primeiro nível gira em torno da comunidade de Jackson, o segundo aborda os esgotos de Seattle, e por fim, o terceiro é focado em apresentar uma caçada a um javali.
Apesar das fases estarem visivelmente incompletas e até mesmo portando problemas como falta de áudio e até mesmo animações em alguns trechos, acrescentam muito para os fãs mais sedentos por explicações da história.
A grande novidade
A cereja do bolo de The Last of Us Part II Remastered é o modo Sem Volta, que funciona como um verdadeiro roguelike, no qual você deve derrotar hordas de inimigos e enquanto não é vencido, permanece com os itens coletados.
Vale ressaltar que o modo não apresenta nenhum viés narrativo, então se você espera ficar ainda mais envolvido com a história do jogo, pode ficar decepcionado. Ele é focado para os amantes do combate, o que pode ser considerado até um pedido de desculpas para o cancelamento do tão esperado modo multiplayer.
Pelo fato dos níveis serem gerados de forma procedural, é impossível prever quais inimigos poderão surgir, trazendo bastante dificuldade conforme as hordas são iniciadas. Em contrapartida, a cada vitória você recebe novas armas, desbloqueio de personagens e muito mais.
Se você está acostumado com jogos no estilo roguelike, sabe que sentimentos são colocados à flor da pele, pois nada pior do que remar e remar, mas acabar perdendo tudo após uma longa e drástica batalha contra um chefe.
Não dá para negar que é muito divertido jogar com personagens da história e controlá-los em um modo de matança sem fim. E isso é algo que faz com que o modo seja bastante jogado para que mais rostos conhecidos possam ser selecionados.

O conteúdo justifica o remaster?
Para os fãs mais aficionados da série, sem dúvidas que a remasterização é muito bem-vinda, especialmente por trazer bastidores de desenvolvimento do jogo, comentários dos criadores à respeito de determinadas tomadas de decisões, o novo modo do game, etc. Não só isso, mas pelo fato de ser possível apenas fazer um update para a versão remaster por um preço que considero justo, fica mais agradável ainda de possuir o título na coleção.
Por outro lado, para jogadores mais casuais, não acredito que o investimento valha a pena, já que se trata exatamente do mesmo jogo, sem nenhum tipo de adição significativa com relação ao contexto da jornada dos personagens. Mas não tem como negar que é sempre um prazer jogar a franquia The Last of Us.
Não posso deixar de comentar sobre o uso do dual sense, que conta com gatilho adaptável e outras sensibilidades, especialmente em terrenos com muitas irregularidades. A temsão paira no ar para não ser descoberto.
Agora, quem define se o investimento vale, é você, querido leitor? O quanto você é fã da série?
The Last of Us Part II Remastered foi jogado no PS5.
Nota
Critérios da pontuação
Sobre o jogo
The Last of Us Part II: Remastered
- Data de lançamento: 19 de janeiro de 2024
- Desenvolvedora(s):
- Publicadora(s):
- Modo(s) de Jogo: Single player
- Plataforma(s): PlayStation 5
Notícias relacionadas
- há 2 semanas
Hell is Us terá demo gratuita na próxima semana
- há 2 semanas
The First Berserker: Khazan muda dificuldade após notar desistências
- há 3 semanas
Franquia Horizon Ultrapassa 38 Milhões de Unidades Vendidas
- há 3 semanas
Silksong finalmente terá uma demo jogável na Gamescom 2025
- há 4 semanas
Ubisoft Inclui Dados Financeiros em Trailer de Avatar: Frontiers of Pandora
Comentários
Entre em sua conta ou crie uma de graça no MG Community para paticipar dos comentários.