Enshrouded - Uma gema em lapidação | Preview
há 1 ano - Diego Lourenço
Curtido por 0 pessoa(s)
Reunindo elementos tradicionais do gênero a um conceito original, o game se apresenta como uma grande promessa ainda em seu Early-access
Quando o reino está perdido, o que nos resta?
Sobreviver.
Enshrouded é um sandbox de sobrevivência com fortes elementos de RPG que nos transporta para o devastado reino de Embervale. Como Nascido das chamas, somos a última esperança de uma raça moribunda, que deposita em nós a fé de que é possível restaurar o reino à sua glória. Explore, construa e destrua o mal nesse sandbox onde o seu caminho é você quem trilha. Isso se você for capaz de superar o Shroud…
Em acesso antecipado desde 24 de janeiro de 2024, Enshrouded está disponível para PC através da Steam.

O Shroud… Ele consome tudo… e todos
Quando um estranho traz para o reino de Embervale um misterioso elixir, humanos e anciões cedem a um poder grandioso, inexplicável, viciante: o elixir. Em pouco tempo, a paz sucumbe a um desejo incontrolável por mais e mais desse tal poder.
Conflitos sangrentos se misturam a uma corrida para as profundezas da terra, em busca da fonte do famigerado elixir. No entanto, algo emerge do âmago da terra. Uma neblina amaldiçoada que se espalha e consome toda a vida em que toca. Essa maldição recebe o nome de Shroud.
Como última esperança, humanos e anciões se reúnem para dar origem ao Nascido das chamas, um ser capaz de conter o Shroud e toda a destruição que ele traz consigo.
E assim começamos a nossa saga de sobrevivência no reino de Embervale. Como um bastião, devemos nos preparar para enfrentar o mal que nos cerca, descobrindo aos poucos sobre a névoa e sobre o mundo que restou para nós.

Como exploradores, somos levados a descobrir e a imaginar o que pode ter causado tudo aquilo, assim como as consequências, imediatas e tardias, dos eventos que corromperam nossas terras. Dessa forma, a experiência narrativa do game se constrói de maneira gradativa, sem protagonizar o game, mas formatando um plano de fundo que traz sentido às nossas ações e motivações.
Sem dúvidas, o game tem potencial para construir suas histórias e se aprofundar mais nos pequenos enredos que juntos se organizam para nos fazer estar no mundo. Os poucos personagens com os quais temos contato são pertinentes e nos engajam na restauração do mundo, enquanto mensagens espalhadas nos situam em meio ao caos que nos deparamos em nosso despertar.
Enshrouded consegue apresentar um storytelling bastante visual, onde a alternância de cenários e biomas nos fazem perceber a dimensão do Shroud enquanto elemento corruptor e central para a gameplay. Conforme nos aprofundamos, percebemos mais e mais do poder maligno dessa névoa, quer seja através de monstros e vilões cada vez mais fortes, ou por meio de barreiras intransponíveis, que aniquilam o nosso personagem em poucos segundos, se entrarmos em contato com elas.
Esse conjunto narrativo consegue produzir uma atmosfera convincente e única para o game, o que é muito importante para ele, tendo em vista que apresenta muitas similaridades com jogos de proposta semelhante. Espero que o game avance cada vez mais na sua linha narrativa, pois ela claramente tem potencial para conduzir o gameplay de forma imersiva e significativa.

Construindo a salvação, bloco por bloco
Assim como outros sandboxes do gênero, Enshrouded oferece uma gama de recursos para construção, exploração e combate que satisfazem a gameplay com bastante qualidade. A primeira vista, não há quem não o compare com jogos como Valheim, V Rising e Tribes of Midgard. Salvo as proporções e temáticas individuais, cada um desses jogos oferece essa mesma linha de recursos para a experiência do jogador. Mas o que o Enshrouded faz de diferente?
Então… Até o momento, o game mostra que é capaz de aprimorar diversos elementos ao passo que aplica a sua própria fórmula de jogabilidade. O game nos entrega um combate mais responsivo e variado, atrelado a possibilidades de personalização que vão até árvores de talentos a lá Path of Exile.
Falando da árvore de talentos, a partir das nossas escolhas, podemos “construir” a nossa própria classe. Essa agência, que ultrapassa a tradicional escolha, feita logo nos primeiros momentos de gameplay, nos permite desenvolver o nosso personagem à nossa maneira, tal como em Skyrim. Preciso falar mais alguma coisa?!
As mecânicas de construção também são mais simples, o que pode soar simplista, mas é exatamente o oposto. Com uma estratégia mais direta, o jogador perde menos tempo em detalhes e consegue projetar seus ambientes com mais facilidade e agilidade. Consegui estabelecer meu acampamento e construir recursos importantes, como bancada de construção e itens de qualidade de vida, em relativamente pouco tempo. O que me gerou mais confiança para seguir coletando materiais em locais mais desafiadores. E foi isso que me fez também explorar recantos mais longínquos, com criaturas poderosas e recompensas interessantes.

Agora uma opinião: se tem algo que me afasta dos jogos de sobrevivência são os microgerenciamentos. Se você leu a minha review sobre Sons of the forest, deve imaginar como eu detesto ter que me preocupar com o fato do meu personagem estar com fome ou sede. Acho que um game precisa ser mais fluido, para que a gente se dedique a coisas mais interessantes, como matar coisas, quebrar coisas ou explorar coisas. Parar para ter de procurar água ou comida é um big thumbs down para mim. E é por isso que realmente gostei do Enshrouded. Ele respondeu à pergunta que eu sempre me faço: para quê?!
Ao invés de me preocupar com a fome ou sede, consigo me atentar a buffs e condições menos frustrantes, como frio e descanso. Consigo ver a utilidade desses elementos, enquanto recursos que complementam a gameplay ao invés de torná-la ansiogênica e, por vezes, frustrante. Morrer em combate por não estar descansado o suficiente, ok. Morrer por não conseguir encontrar água enquanto explorava uma caverna super intrigante… kinda sucks.
Mas vamos em frente…
Apesar de todos esses elementos positivos, Enshrouded conta com alguns bugs, frutos da versão Early-access. Para alguns, isso pode ser um ponto negativo, mas que, a meu ver, não devem ser considerados com tamanho rigor. Esse é um excelente momento para os desenvolvedores testarem coisas novas, corrigirem eventuais problemas, mas, sobretudo, para ouvirem a comunidade e seguirem produzindo conteúdo significante. O que parece que eles têm feito, já que o game surge como um compilado de tudo o que vem dando certo em jogos do gênero.
No momento, o jogo apresenta alguns problemas de otimização e animação, tanto do personagem quanto das criaturas do jogo, sobretudo as inofensivas. Algumas armas também não estão funcionando direito ou não nos dão um feedback adequado sobre o seu funcionamento, como a varinha. Alguns dos seus ataques não acertam o alvo, mas, pelo que percebi, é o range da arma que não fica claro para o jogador. Estou esperando para ver o desfecho de situações como essa.
Apesar disso, no momento, o jogo é bastante divertido, satisfatório e desafiador, já que conta com um combate inspirado em Dark Souls, tanto pela jogabilidade quanto pelo nível de risco/recompensa.
E como se não fosse o suficiente, o Enshrouded traz recursos divertidos para o gameplay, como o gancho, que nos permite alcançar lugares mais altos, e uma glide, inspirado nos novos jogos da franquia Zelda, para sairmos voando pelas terras tomadas pelo Shroud.
No mais, espero ansioso pela versão final desse jogo que promete elevar o gênero de sobrevivência/crafting a outro patamar.

Iluminando o Shroud
Sim, assim como alguns bugs presentes na versão, o Early-Access precisa solucionar essa questão com a iluminação dos cenários. Por vezes, todo o ambiente é claro de mais, outras, é quase impossível enxergar à frente. Aparentemente aplicada como mecânica, essa névoa pode rapidamente se tornar mais frustrante do que intrigante, pois o visual é plano e de baixa resolução.
Quando a iluminação vai bem, o reino de Embervale se mostra um lugar maravilhoso. Vasto, colorido e muito diverso, as terras que compõem o reino são, por si só, motivadores da nossa curiosidade. Explorar os territórios e voltar para a base de forma conveniente, através de viagens rápidas espalhadas pelo cenário, torna a experiência gratificante e memorável.

A atmosfera do jogo, personagem e criaturas, lembram bastante o game da Ubisoft Fenyx Immortal Rysing. Para mim, essa semelhança é um ponto positivo, pois acho o visual do Fenyx muito agradável.
A trilha sonora do game também é agradável, com sonorização ambiente e trilha que envolvem nos momentos de tensão e combate. A dublagem dos personagens também é convincente, o que traz vida e personalidade para cada um deles. Espero ver mais personagens e mais envolvimento narrativo para poder voltar aqui e falar um pouco mais desses elementos que para mim são tão caros.
Para essa Review, Enshrouded foi jogado no PC, através da Steam.
Agradecemos imensamente à equipe da Evolve por disponibilizar a chave de acesso que fez esse conteúdo ser possível.
Sobreviver.
Enshrouded é um sandbox de sobrevivência com fortes elementos de RPG que nos transporta para o devastado reino de Embervale. Como Nascido das chamas, somos a última esperança de uma raça moribunda, que deposita em nós a fé de que é possível restaurar o reino à sua glória. Explore, construa e destrua o mal nesse sandbox onde o seu caminho é você quem trilha. Isso se você for capaz de superar o Shroud…
Em acesso antecipado desde 24 de janeiro de 2024, Enshrouded está disponível para PC através da Steam.

O Shroud… Ele consome tudo… e todos
Quando um estranho traz para o reino de Embervale um misterioso elixir, humanos e anciões cedem a um poder grandioso, inexplicável, viciante: o elixir. Em pouco tempo, a paz sucumbe a um desejo incontrolável por mais e mais desse tal poder.
Conflitos sangrentos se misturam a uma corrida para as profundezas da terra, em busca da fonte do famigerado elixir. No entanto, algo emerge do âmago da terra. Uma neblina amaldiçoada que se espalha e consome toda a vida em que toca. Essa maldição recebe o nome de Shroud.
Como última esperança, humanos e anciões se reúnem para dar origem ao Nascido das chamas, um ser capaz de conter o Shroud e toda a destruição que ele traz consigo.
E assim começamos a nossa saga de sobrevivência no reino de Embervale. Como um bastião, devemos nos preparar para enfrentar o mal que nos cerca, descobrindo aos poucos sobre a névoa e sobre o mundo que restou para nós.

Como exploradores, somos levados a descobrir e a imaginar o que pode ter causado tudo aquilo, assim como as consequências, imediatas e tardias, dos eventos que corromperam nossas terras. Dessa forma, a experiência narrativa do game se constrói de maneira gradativa, sem protagonizar o game, mas formatando um plano de fundo que traz sentido às nossas ações e motivações.
Sem dúvidas, o game tem potencial para construir suas histórias e se aprofundar mais nos pequenos enredos que juntos se organizam para nos fazer estar no mundo. Os poucos personagens com os quais temos contato são pertinentes e nos engajam na restauração do mundo, enquanto mensagens espalhadas nos situam em meio ao caos que nos deparamos em nosso despertar.
Enshrouded consegue apresentar um storytelling bastante visual, onde a alternância de cenários e biomas nos fazem perceber a dimensão do Shroud enquanto elemento corruptor e central para a gameplay. Conforme nos aprofundamos, percebemos mais e mais do poder maligno dessa névoa, quer seja através de monstros e vilões cada vez mais fortes, ou por meio de barreiras intransponíveis, que aniquilam o nosso personagem em poucos segundos, se entrarmos em contato com elas.
Esse conjunto narrativo consegue produzir uma atmosfera convincente e única para o game, o que é muito importante para ele, tendo em vista que apresenta muitas similaridades com jogos de proposta semelhante. Espero que o game avance cada vez mais na sua linha narrativa, pois ela claramente tem potencial para conduzir o gameplay de forma imersiva e significativa.

Construindo a salvação, bloco por bloco
Assim como outros sandboxes do gênero, Enshrouded oferece uma gama de recursos para construção, exploração e combate que satisfazem a gameplay com bastante qualidade. A primeira vista, não há quem não o compare com jogos como Valheim, V Rising e Tribes of Midgard. Salvo as proporções e temáticas individuais, cada um desses jogos oferece essa mesma linha de recursos para a experiência do jogador. Mas o que o Enshrouded faz de diferente?
Então… Até o momento, o game mostra que é capaz de aprimorar diversos elementos ao passo que aplica a sua própria fórmula de jogabilidade. O game nos entrega um combate mais responsivo e variado, atrelado a possibilidades de personalização que vão até árvores de talentos a lá Path of Exile.
Falando da árvore de talentos, a partir das nossas escolhas, podemos “construir” a nossa própria classe. Essa agência, que ultrapassa a tradicional escolha, feita logo nos primeiros momentos de gameplay, nos permite desenvolver o nosso personagem à nossa maneira, tal como em Skyrim. Preciso falar mais alguma coisa?!
As mecânicas de construção também são mais simples, o que pode soar simplista, mas é exatamente o oposto. Com uma estratégia mais direta, o jogador perde menos tempo em detalhes e consegue projetar seus ambientes com mais facilidade e agilidade. Consegui estabelecer meu acampamento e construir recursos importantes, como bancada de construção e itens de qualidade de vida, em relativamente pouco tempo. O que me gerou mais confiança para seguir coletando materiais em locais mais desafiadores. E foi isso que me fez também explorar recantos mais longínquos, com criaturas poderosas e recompensas interessantes.

Agora uma opinião: se tem algo que me afasta dos jogos de sobrevivência são os microgerenciamentos. Se você leu a minha review sobre Sons of the forest, deve imaginar como eu detesto ter que me preocupar com o fato do meu personagem estar com fome ou sede. Acho que um game precisa ser mais fluido, para que a gente se dedique a coisas mais interessantes, como matar coisas, quebrar coisas ou explorar coisas. Parar para ter de procurar água ou comida é um big thumbs down para mim. E é por isso que realmente gostei do Enshrouded. Ele respondeu à pergunta que eu sempre me faço: para quê?!
Ao invés de me preocupar com a fome ou sede, consigo me atentar a buffs e condições menos frustrantes, como frio e descanso. Consigo ver a utilidade desses elementos, enquanto recursos que complementam a gameplay ao invés de torná-la ansiogênica e, por vezes, frustrante. Morrer em combate por não estar descansado o suficiente, ok. Morrer por não conseguir encontrar água enquanto explorava uma caverna super intrigante… kinda sucks.
Mas vamos em frente…
Apesar de todos esses elementos positivos, Enshrouded conta com alguns bugs, frutos da versão Early-access. Para alguns, isso pode ser um ponto negativo, mas que, a meu ver, não devem ser considerados com tamanho rigor. Esse é um excelente momento para os desenvolvedores testarem coisas novas, corrigirem eventuais problemas, mas, sobretudo, para ouvirem a comunidade e seguirem produzindo conteúdo significante. O que parece que eles têm feito, já que o game surge como um compilado de tudo o que vem dando certo em jogos do gênero.
No momento, o jogo apresenta alguns problemas de otimização e animação, tanto do personagem quanto das criaturas do jogo, sobretudo as inofensivas. Algumas armas também não estão funcionando direito ou não nos dão um feedback adequado sobre o seu funcionamento, como a varinha. Alguns dos seus ataques não acertam o alvo, mas, pelo que percebi, é o range da arma que não fica claro para o jogador. Estou esperando para ver o desfecho de situações como essa.
Apesar disso, no momento, o jogo é bastante divertido, satisfatório e desafiador, já que conta com um combate inspirado em Dark Souls, tanto pela jogabilidade quanto pelo nível de risco/recompensa.
E como se não fosse o suficiente, o Enshrouded traz recursos divertidos para o gameplay, como o gancho, que nos permite alcançar lugares mais altos, e uma glide, inspirado nos novos jogos da franquia Zelda, para sairmos voando pelas terras tomadas pelo Shroud.
No mais, espero ansioso pela versão final desse jogo que promete elevar o gênero de sobrevivência/crafting a outro patamar.

Iluminando o Shroud
Sim, assim como alguns bugs presentes na versão, o Early-Access precisa solucionar essa questão com a iluminação dos cenários. Por vezes, todo o ambiente é claro de mais, outras, é quase impossível enxergar à frente. Aparentemente aplicada como mecânica, essa névoa pode rapidamente se tornar mais frustrante do que intrigante, pois o visual é plano e de baixa resolução.
Quando a iluminação vai bem, o reino de Embervale se mostra um lugar maravilhoso. Vasto, colorido e muito diverso, as terras que compõem o reino são, por si só, motivadores da nossa curiosidade. Explorar os territórios e voltar para a base de forma conveniente, através de viagens rápidas espalhadas pelo cenário, torna a experiência gratificante e memorável.

A atmosfera do jogo, personagem e criaturas, lembram bastante o game da Ubisoft Fenyx Immortal Rysing. Para mim, essa semelhança é um ponto positivo, pois acho o visual do Fenyx muito agradável.
A trilha sonora do game também é agradável, com sonorização ambiente e trilha que envolvem nos momentos de tensão e combate. A dublagem dos personagens também é convincente, o que traz vida e personalidade para cada um deles. Espero ver mais personagens e mais envolvimento narrativo para poder voltar aqui e falar um pouco mais desses elementos que para mim são tão caros.
Para essa Review, Enshrouded foi jogado no PC, através da Steam.
Agradecemos imensamente à equipe da Evolve por disponibilizar a chave de acesso que fez esse conteúdo ser possível.
Destaque-se na cena indie global! No Mundo Indie, levamos seu projeto para o próximo nível, conectando você a gamers, streamers, publishers e investidores ao redor do mundo. Não deixe seu jogo passar despercebido – impulsione seu sucesso com marketing estratégico, visibilidade e conteúdo em vários idiomas. Pronto para conquistar o mundo dos games? Clique aqui e saiba mais!
Nota
Critérios da pontuação
Sobre o jogo
Enshrouded
- Data de lançamento: 24 de janeiro de 2024
- Desenvolvedora(s): Keen Games
- Publicadora(s): Keen Games
- Modo(s) de Jogo: Single player, Co-operative, Multiplayer
- Plataforma(s): PC (Microsoft Windows)
Notícias relacionadas
- há 17 horas
Hollow Knight: Silksong acalma expectativas com demo de 30 minutos
- há 1 semana
Crimson Desert é adiado para o primeiro trimestre de 2026
- há 1 semana
Guntouchables atrai mais de 2 milhões de jogadores com oferta de graça
- há 1 semana
EA se recusa a financiar remasters de Dragon Age
- há 1 semana
Xbox cancela Contraband após 4 anos de silêncio
Comentários
Entre em sua conta ou crie uma de graça no MG Community para paticipar dos comentários.