Call of Duty: Black Ops 6 é um alívio para os fãs da franquia | Review
Aqui, vamos controlar William “Case” Calderon, que não tem voz e fala através das nossas escolhas, que infelizmente não mudam muito, mas faz com que o game te dê bem mais curiosidade sobre o que será feito.
Tivemos a sorte de receber acesso ao jogo, diretamente pela Activision, que possibilitou essa review, que chega agora, com todo o carinho e amor que estou sentindo por esse jogo!
Campanha
A história do game é bem construída, diferente dos outros jogos, aqui não podemos fazer escolhas além de gameplay, então você não verá mudanças de fato. O que você vai ver é o desenrolar de uma guerra por baixo dos panos, agora mostrando alguns dos podres dos Estados Unidos, o que virá um pouco o jogo, já que em seus últimos lançamentos, a franquia Call of Duty focou bastante e trabalhou a Rússia como o principal vilão. Agora, todos são!
Você verá os agentes secretos entrarem numa busca pela organização chamada de O Panteão, que é formada por ex-agentes dos Estados Unidos e da Europa. O Panteão não tem um rosto, nem mesmo um líder.
A campanha volta a ser bem roteirizada e surpreendente, principalmente pelo fato das escolhas de abordagem que naturalmente vão te fazer ficar maluco com algumas das possibilidades. Em uma delas eu descobri que a mulher de um senador estava sendo traída, com isso consegui provas sobre, apresentei a ela e consegui passar da missão.
Um ponto negativo para a campanha é o fato de nosso personagem só falar a partir das nossas escolhas, isso me deixou um pouco enjoado, mas se sustenta à medida que os outros personagens que trabalham com você interagem.
Tivemos mais personagens novos para esta nova era de Call of Duty 's. Sendo Sevati Dumas, Felix Neumann e Troy Marshall. Cada um deles com seus detalhes próprios, mas com uma química, que mesmo que seja suspeita de início, vai se acalmando e se tornando algum tipo de amizade.
Em alguns momentos fui agraciado com momentos de desabafo, de tranquilidade e sinceridade, o que foi a melhor coisa de se ver, principalmente quando vieram de Woods, um personagem que a gente resgata na base da bala em Black Ops 2 e passa por mil coisas juntos. É difícil de não se emocionar!
Multiplayer
Na troca de tiro franca a conversa muda, agora temos cada vez mais velocidade sendo colocada no jogo, o que com certeza deve fazer com que muitos não gostem tanto do game e que outros adorem. No entanto, se você acha que o “omni-movement” mudou algo para o game, eu digo que não…
O fato de agora podermos pular é sim uma coisa nova e muito legal, que até mesmo inova na gameplay, te dando novas estratégias inusitadas de entrar em combate. Em alguns mapas você pode até mesmo aprender a voar, como é no mapa Skyline, que se você não calcular o seu pulo, pode acabar atravessando uma janela e se tornar parte da fauna.
Tivemos muitas mudanças em questão de progressão. Agora diferente de todos os outros, temos direto mil níveis para subir, sem que novos níveis sejam adicionados a cada temporada, como estava sendo feito nos últimos cods. O início da sua jornada agora também é uma escolha, onde você pode upar 55 níveis e decidir se vai continuar até o nível mil, ou ficar no mesmo.
Se decidir continuar, você irá passar novamente pelos 55 níveis, agora restando tudo, com você podendo escolher apenas um item de cada para iniciar novamente essa jornada. A única coisa que não será reiniciada aqui, serão os níveis de suas armas, ou camuflagens, o que quer dizer que quando você chegar no nível de tal arma, você não vai precisar se preocupar em fazer tudo de novo.
Algo legal deste sistema de prestígio é que agora vamos ter quase todos os emblemas de prestígio que podíamos ganhar em cods anteriores. Junto disso também temos uma homenagem para cods da Treyarch que terão não só emblemas, mas skins comemorativas dos jogos.
Esse multiplayer com certeza deve ser o que mais irá dar recompensas, com muitos itens do início ao fim. Isso sem dizer na gama de camuflagens que chegaram para o multiplayer, zombies e que vão chegar para o Warzone até dezembro, quando se inicia a primeira temporada e as ranqueadas começam.
O game retornou com alguns sistemas muito importantes que vimos em outros Black Ops, como o sistema de especialista. Aqui você pode escolher 3 habilidades passivas, tendo 3 tipos diferentes para as 3. Caso você combine isso, você terá uma outra habilidade que vai te dar vantagens extras em combate, o que deixa o jogo mais interessante com combinações.
Outro retorno foi o sistema de “Coringas”, que você pode quebrar as regras do jogo escolhendo uma carta que vai te dar uma vantagem diferente, Uma delas é a possibilidade de 8 equipamentos em sua arma, ou até mesmo poder andar com 2 armas principais no mesmo armamento.
Os modos do game são os mesmos, porém com uma adição interessante. Agora temos o modo Jura de Morte, em que somos 6 contra 6, porém um personagem de cada lado se torna um alvo de alto valor(AAV). Nisso precisamos proteger o alvo, que terá placas e quando zerar a vida, ele apenas ficará caído e com uma pistola na mão. Ganha quem mais pontuar matando ou mantendo o AAV vivo.
No Zombies, eu vou ser sincero, já que não tem sido minha praia, então quero dizer o básico do que joguei!
Agora temos sistemas mais complicados com os chicletes, onde podemos pesquisar e evoluir para novas habilidades que interagem com nossas armas.
A parte mais chamativa do game são seus novos mapas e a volta do modo de turnos, que foi retirado em Modern Warfare 3, sendo agora apenas um modo de extração sem peso, mas que foi divertido quando foi lançado. De qualquer forma, Black Ops 6 passa por isso sem dificuldade, entregando muita adrenalina e desespero para pessoas como eu que sempre ficam presas na parede.
Agora temos 2 mapas de início, mas logo teremos novos, sendo Liberty Falls, uma cidade de interior e Terminus, uma prisão onde estão os personagens principais do modo zombies de Black Ops Cold War, logo depois dos acontecimentos do game.
O que achei interessante, é que podemos escolher usar operadores normais, ou operadores que fazem mesmo parte daquela história. E eu te digo sinceramente para que use os operadores da história, pois isso vai trazer mais diálogos e curiosidades sobre o modo.
Gráficos e Áudio
Call of Duty tem acertado muito bem em seus gráficos desde 2019 isso é fato, mas dessa vemos vemos uma certa falta de inovação nesta parte do game, porém podemos ver uma boa quantidade de atualizações no motor gráfico que agora a franquia inteira usa.
Tendo adicionado a corrida tática e cobertura em MW 2019, depois mudanças no funcionamento das armas e o peixinho para frente. Agora temos adições de novas animações, não apenas para as armas, como também para a movimentação do personagem, que com o omni-movement, se torna minimamente “acreditável”
Os gráficos não estão ruins, continuam na verdade o mesmo, o que precisamos dar atenção é para a atmosfera que o game vem apresentando. O único problema que eu tive foi com o som dos passos, que no Multiplayer são bem difíceis ainda de se escutar. Algo que na Beta ainda era um problema, e que mesmo com eles aumentando o som.
De qualquer forma, o som do game em geral é ótimo, já que às vezes você consegue escutar a mola e o ferrolho batendo, principalmente quando está próximo de acabar as balas da arma. Os sons com certeza são a parte mais detalhada do game e que já se mostrava detalhada nos outros.
Sendo sincero, dessa vez parece até mesmo ter tido um pouco mais de preocupação com isso, já que muitos dos sons são satisfatórios e até mesmo realistas demais.
Algo que infelizmente quero reclamar foi de alguns bugs visuais e de um glitch que você pode fazer com o placar do jogo (TAB/Options/Select). O placar simplesmente te ajuda a ver o que está acontecendo, caso você receba uma flashbang na cara, o que com certeza é meio desanimador.
Não só isso, mas um bug que aconteceu comigo foi o de entrar em uma partida e a tela ficar totalmente escura. Eu podia atirar, podia andar e fazer barulho, mas não conseguia ver nada, ficando apenas os números da versão do jogo no canto da tela.
Agora para finalizar, o game mostrou ter pontos altos que podem mantê-lo vivo por um bom tempo, principalmente com sua movimentação, que mesmo que não mude muita coisa, os jogadores ainda estão descobrindo as possibilidades e muito possivelmente vamos encontrar ideias que os desenvolvedores nem mesmo esperavam antes. Eu fico feliz por ter testado pela primeira vez um Call of Duty em seu lançamento e logo Black Ops 6, me deixa mais feliz ainda.
Agradeço novamente a Activision por ter enviado o game e me possibilitada a review na plataforma PS5, além do PC pelo gamepass
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Nota
Sobre o jogo
Call of Duty: Black Ops 6
- Data de lançamento: 25 de outubro de 2024
- Desenvolvedora(s):
- Publicadora(s):
- Modo(s) de Jogo: Single player, Multiplayer, Co-operative
- Plataforma(s):
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