Sony admite dificuldades com jogos como serviço
A Sony reconheceu que sua estratégia de jogos como serviço "não está indo inteiramente bem", admitindo os problemas em torno de títulos como Concord e Marathon. A declaração foi feita pela CFO Lin Tao durante uma sessão de perguntas e respostas após a divulgação do mais recente relatório financeiro da empresa.
“Notícias um tanto negativas têm saído”, disse Tao ao se referir ao encerramento de Concord e ao adiamento de Marathon. Apesar dos contratempos, ela defendeu a estratégia da empresa, citando os sucessos de Helldivers 2, MLB The Show, Gran Turismo 7 e Destiny 2 como exemplos de jogos que "contribuem para vendas e lucros de maneira estável". A executiva destacou que há cinco anos, jogos como serviço eram praticamente inexistentes na PlayStation Studios.
A CFO da Sony mencionou que a proporção de jogos como serviço foi de cerca de 40% na receita de software do primeiro trimestre, enquanto para o ano fiscal completo, a estimativa é de 20 a 30%. Ela reforçou que a transição "não está indo inteiramente bem, mas de uma perspectiva de longo prazo, se você olhar para as mudanças em cinco anos, você vê que definitivamente houve uma mudança."
Lin Tao ainda prometeu que a empresa irá aprender com os erros. "Claro, reconhecemos que ainda existem muitas questões, então devemos aprender as lições com os erros e garantir que introduzimos conteúdo de jogos como serviço onde há menos desperdício e é mais suave."
A Sony continua comprometida com a sua estratégia, apesar dos desafios recentes. A empresa continua a investir em novos jogos como serviço, como o próximo Fairgames, e busca otimizar seus processos para garantir futuros lançamentos mais bem-sucedidos.
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