Pachter critica gestão de Jim Ryan na Sony: "Não sabem o que fazem"

O analista da indústria de jogos Michael Pachter não poupou críticas à gestão da PlayStation sob o comando de Jim Ryan. Em um episódio de seu podcast, Pachter declarou que "A Sony começou a fazer coisas estúpidas com Jim Ryan" e que a empresa "não sabem o que andam a fazer" em sua estratégia de negócios.

O principal erro, segundo Pachter, foi a mudança de liderança na PlayStation. Ele elogiou os antigos líderes Andrew House e Shawn Layden, chamando-os de "muito competente" e "fantástico", respectivamente.

"Penso que o maior erro que a Sony cometeu recentemente foi livrar-se de Andrew House e depois livrar-se de Shawn Layden," disse Pachter. "Substituíram o Shawn com o Herman Hulst, que era muito bom, mas depois foi colocado de lado. Livraram-se do Shuhei Yoshida, que era mesmo muito bom. Colocaram o Jim Ryan na liderança, que era mesmo muito mau."

Para o analista, o problema de gestão se manifestou na "cena estúpida" de perseguir o mercado de jogos como serviço. Ele argumenta que a Sony tentou replicar o sucesso de outros, mas o fez da maneira errada. Pachter critica a compra da Bungie por $3.6 bilhões para a empresa fazer jogos como serviço, uma vez que a Bungie tem apenas $300 milhões em receita, enquanto a Sony não comprou a Scopely por $4.9 bilhões, que tem entre $3 e $3.5 bilhões em receita.

"A Sony é má gestora, não sabem o que estão a fazer," continuou Pachter. Ele aponta que a empresa deveria ter adquirido estúdios com experiência em jogos como serviço multiplataforma, em vez de forçar seus próprios estúdios a criarem jogos do gênero, o que resultou em projetos cancelados como Concord e o fechamento de um estúdio.

"A Sony perdeu o rumo," concluiu Pachter, defendendo que a empresa não deveria ter comprado companhias que fazem jogos de console, mas sim companhias que fazem jogos como serviço em várias plataformas.

A análise de Michael Pachter é dura com a gestão de Jim Ryan. Você acredita que a crítica de que a Sony perdeu o rumo ao perseguir jogos como serviço é justificada, ou a estratégia de diversificação era necessária para o futuro da empresa?