Nintendo minimiza ataque: "Sem vazamento de dados"

A Nintendo emitiu uma declaração minimizando as consequências de um ataque hacker recente que acessou seus sistemas. A empresa afirma que a intrusão foi contida, um ponto positivo que busca tranquilizar os consumidores. O ataque ocorreu na última semana, quando hackers alegaram ter "invadido" servidores da Nintendo e roubado dados internos, chegando a fornecer uma captura de tela de "topic files" da Nintendo.

Em um breve comunicado ao The Sankei Shimbun (reportado pelo IGN), a fabricante de jogos japonesa declarou que a violação se limitou a dados de seus websites:

"Não confirmamos nenhum vazamento de informação pessoal, e não houve vazamento de informação de desenvolvimento ou de negócios."

O ponto crítico reside na falta de transparência e na omissão da Nintendo em relação a vazamentos contínuos que afetam sua franquia Pokémon. A empresa optou por não comentar sobre as novas informações que surgiram esta semana a partir da violação dos servidores da desenvolvedora Game Freak no ano passado.

O vazamento da Game Freak é mais grave e continua a gerar problemas. No ano passado, a Game Freak confirmou uma violação ocorrida em agosto de 2024 que resultou no vazamento de dados de funcionários. Na ocasião, 2.606 casos de informações de trabalhadores atuais, antigos e contratados foram acessados. As informações mais recentes indicam que segredos de desenvolvimento da série Pokémon vazaram online, incluindo o roteiro de lançamentos até 2030, além de supostos codinomes para o Switch 2, a próxima geração de games Pokémon e um título não anunciado.

A Nintendo minimizou a invasão hacker da última semana, afirmando ao The Sankei Shimbun que "não houve vazamento de informação de desenvolvimento ou de negócios" ou informação pessoal. A empresa japonesa, no entanto, não comentou sobre os vazamentos contínuos decorrentes da violação dos servidores da Game Freak em agosto de 2024, que afetou 2.606 casos de dados de funcionários e revelou segredos de desenvolvimento de Pokémon até 2030.