Grupo ativista ignora legalidade em campanha de censura no Steam

Uma campanha de censura liderada pelo grupo ativista australiano Collective Shout está exigindo a remoção de jogos digitais, independentemente de sua legalidade. Caitlin Roper, gerente de campanhas do grupo, revelou que a "legalidade não é o fator decisivo" para as ações do grupo, que já afetaram plataformas como Steam e itch.io.

Em uma entrevista ao TweakTown, Roper defendeu a campanha. A ativista disse que o grupo se opõe a "conteúdo que glorifica a violência sexualizada contra mulheres e crianças," e afirmou que "é claro que muitos dos homens que defendem seus jogos de est*pro perpetram crimes de violência contra mulheres, porque estão fazendo isso conosco agora."

A campanha da Collective Shout tem se estendido para além de seus alvos iniciais. Desenvolvedores têm argumentado que a proibição está prejudicando criadores queer, mesmo que seus jogos estejam dentro dos limites da lei. As ações do grupo foram tão eficazes que plataformas como Steam e itch.io, e processadores de pagamento como Visa e Mastercard, foram forçados a deslistar dezenas de jogos.

Em sua defesa, Caitlin Roper disse que "se o Steam e o itch.io tivessem moderado suas plataformas como deveriam, não haveria necessidade de deslistar temporariamente os jogos para garantir que não estivessem em violação de suas políticas."

A campanha de censura, que ignora a legalidade em favor de uma definição subjetiva de "dano," representa uma ameaça significativa para a liberdade de expressão na indústria de videogames e pode ser parte de uma "trama mais ampla, supervisionada pelas vozes líderes do Project 2025," com o objetivo de proibir conteúdo adulto.

A campanha da Collective Shout contra jogos digitais levanta um debate sobre o papel de ativistas em regular a indústria de videogames. Você acredita que a abordagem do grupo, que ignora a legalidade, é uma forma efetiva de garantir a segurança na internet?