Filme de Minecraft já mira além do bilhão com US$ 720 milhões em bilheteria

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Em tempos de bilheterias instáveis, onde nem super-heróis garantem mais sucesso automático, alguns fenômenos ainda conseguem surpreender — e Minecraft: The Movie é um deles. Lançado pela Warner Bros., o filme não apenas dominou o mercado, como está quebrando recordes e colocando adaptações de jogos em outro patamar.

A animação, estrelada por Jack Black e Jason Momoa, já arrecadou impressionantes US$ 720 milhões em apenas três semanas após a estreia. Segundo dados da Variety, US$ 376,2 milhões desse valor vieram do mercado internacional, enquanto o restante foi conquistado nas bilheterias dos Estados Unidos. Durante o feriado da Páscoa, o filme adicionou mais US$ 100 milhões ao seu total global — com US$ 59 milhões provenientes do exterior — consolidando-se como a maior bilheteria de 2025 até o momento.

Com esse desempenho estrondoso, a pergunta que fica não é mais “será que o filme de Minecraft vai alcançar US$ 1 bilhão?”, mas sim “em quanto tempo ele vai ultrapassar essa marca?”
O sucesso é tão avassalador que o longa já é o segundo filme baseado em jogos mais lucrativo da história, ficando atrás apenas de Super Mario Bros. O Filme, que em 2023 arrecadou impressionantes US$ 1,36 bilhão mundialmente. E, convenhamos, com a força atual, não seria surpresa ver Minecraft: The Movie encostando nesse recorde ou até mesmo ameaçando-o.

Agora, vamos ser sinceros: a expectativa era alta, mas também havia um certo receio. Afinal, adaptações de jogos para o cinema historicamente são uma roleta russa — para cada sucesso como The Last of Us (na TV) ou Super Mario Bros., tivemos tropeços épicos como Assassin’s Creed e Need for Speed. Mas, diferente dos exemplos desastrosos, a Warner Bros. acertou em cheio ao focar em uma animação de classificação PG (livre para todos os públicos), capturando perfeitamente o espírito leve e aventureiro que fez de Minecraft um dos jogos mais populares da história.

E não é só no faturamento que o filme se destaca: a direção artística traz referências visuais fiéis ao game, com seu estilo de blocos pixelados recriados em animação de altíssimo nível técnico. Além disso, o roteiro consegue equilibrar humor e aventura de maneira acessível tanto para crianças quanto para fãs veteranos do jogo da Mojang Studios, respeitando a essência do material original.

A força de Jack Black, que já havia mostrado sua paixão pelo mundo dos games em Super Mario Bros. interpretando Bowser, e o carisma de Jason Momoa ajudaram a impulsionar ainda mais o apelo popular do filme. Não à toa, a estratégia de marketing global da Warner Bros. — com eventos promocionais em grandes capitais, parcerias com streamers e ativações em plataformas como Roblox e até dentro do próprio Minecraft — reforçou a presença do longa nos holofotes.

Para um mercado que viu produções como Duna: Parte 2 lutar para manter a estabilidade nas bilheterias em 2025, o desempenho de Minecraft: The Movie é um sopro de esperança. E também uma confirmação de que, quando feito com respeito ao material base e um plano de execução bem alinhado, adaptações de games podem não apenas ser rentáveis, mas também culturalmente relevantes.

Agora, o desafio para a Warner Bros. é manter o ritmo nas próximas semanas. A concorrência vai aumentar com a chegada de novos blockbusters, mas se o histórico recente servir de indicação, Minecraft deve ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão antes do fim do mês.

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